Galera


Das sensações deste astronauta, daquelas que valem ser compartilhadas, uma delas é a prisão. Deitado em jardim, percebo que ainda que não haja limites visíveis, estamos presos no chão, não caímos, nem decidimos.

Não há sul nem norte, são convencionices. Eu mesmo, ao guiar a nave, prefiro o cabeça pra baixo style. Mas gostaria de experimentar a liberdade de voar sem mecanismos ou engenhocas.

Sobre outro cárcere, nosso próprio limite. Você não sente uma pressão nos ombros, um desejo de deixar o corpo e pular pro outro? Quantas são as vezes que eu me certifico de que não caibo em mim mesmo.