Não é pra vc ler

Minha atualização de hoje vai ser bem diferente de tudo o que eu já fiz nesse blog. Pq vai ser bem gde que eu vou escrever sem o menor sentido nem virgulas, do jeito que ta bagunçado na minha cabeça. Sem contar que vou fazer questão de escrever errado, pra irritar mesmo.

E por isso mesmo caro leitor, vá procurar algo melhor pra fazer. Esse blog é meu, só meu (tá tiago e cia ltda q ficam me enchendo o saco dizendo que se tá na net, é pra td mundo) Vão todos catar coquinhos no Twitter. É meu, eu sou o Astronauta 27, que descobri que a vida árida em Marte é mais simples que aqui.

É um limite, uma linha tênue, entre a loucura e a descontinuidade - é o extremo da liberdade. O que um trabalho folgado, o fim da faculdade e o triste fim de um grande amor fazem com a pessoa? Já fiz mandinga, promessa, simpatia pra sair desse ostracismo, mas só me pego fazendo coisas que jamais alguém faria, em nome de algo que só eu acredito. Haja fé.

Pode ter sido fácil pra mtos, mas pra mim não foi. Entre o sonho e amadurecimento se passaram 11 anos. E meu amor estava ali, pronto pra se livrar do cárcere e inundar alguem, fazer alguém feliz, pra sempre. Não era pra ser passageiro, era pra amar de janeiro a janeiro até o mundo acabar. Ou até nada existir, só esse amor. Demorei a perceber que eu podia abusar das cores e cruzar o caminho da briga de força, viver no espaço ambíguo e achar a felicidade genuína, ultrapassando a complexidade das perguntas, com uma simples resposta dispersa.

Eu tenho fé mesmo. Mentira, eu preciso matar essa fé. Porque as boas respostas me foram arrancadas, e delas só renderam inspiração para emails e posts desaforados que me catapultaram para um precipicio, trazendo meus antigos medos e desejos de volta. As janelas, os remédios, os produtos de limpeza, todos ganharam um ar de bilhete premiado para o paraíso, e resistir guardar os pulsos pro final tem sido difícil. Pq a dificuldade é essa, a vida era tão simples qdo o amor nem existia, mas qdo ele veio, aí a vida transcendeu. Eu nem estava nesse corpo, eu nem voava, eu já era uma massa de ar quente que aquecia quem quer que cruzasse o meu caminho.

Mas sem amor, sem subterfugio, sem abrigo, sem desculpa. Sem desafio, sem segredo, acho q o q eu tenho nao é estresse, não é desilusão, é desânimo. Pq eu vivo de idéias de blog, e nada mais. Podemos por um ponto final agora? Acho que já tive grandes sortes e bons sonhos realizados, sei que já vivi mto mais do q mtos nem sonham, pq nem sabem q isso existe. Já não deu pra cumprir a missão? Hora extra não, me busca logo, pode doer, acidentalmente que seja

Pq já ta doendo, dói tudo, dói o peito, dói os olhos, dói a garganta, dói pra respirar, pra andar, pra dormir e pra acordar. Até pq, acordar é sempre mais frequente. E tem que bastar, tem que chegar, porque esse caminho ta tortuoso. Mesmo sendo bom de mapas, esse norte aqui não ta aparecendo.

Eu guardei, guardei o amor. Pra vc. O amor que aprendi, que veio dos meus pais e eu queria poder dá-lo por aí. Mas não é assim que funciona. Isso tbm dói. O amor ficou em maturação por tanto tempo que qdo se libertou aí dessa pokebola já saiu se achando, dono de suas próprias decisões. E eu, quem nem tipo definido tenho, sou vítima dessas escolhas que se baseiam em características sutis, mas que então fixam bandeira e ficam, ficam, ficam, não desgrudam, flamulam e flamejam. Eu queria ter dado esse amor a quem tanto quis recebe-lo, a quem ofereceu o seu proprio amor em troca. Esse foi um fracasso. Fracasso em esperar o amor na plataforma errada, escrever no papel na lingua errada, e qdo o amor chegou não reconheceu a minha escrita, quer dizer, eu não soube elr e cruzar o caminho, e to ali, sentado na plataforma, mendigando pra sobreviver.

O sereno desses olhos correm e falam, não abandonam a sinceridade - Como se adiantasse. Comprar a novelidade de abrir o coração, ou abrir sabe-se lá o que, não adiantou. Não adiantou mesmo né. Assim, vou repetir bem essa palavra adiantou não qp foi um fracasso, mas pq eu escrevi um livro já, a tinta doas teclas está desbotada. O que não adiantou foi ter fé. Pq amor não é geladeira, por mais que seu corpo fosse branco como o freezer. Vamos lembrar aqui

Que você já me fez feliz. tão feliz. por tudo. pq vc mijou no meu colchão e fez carinha. pq vc dançou de jaleco. pq vc mordeu meu cabelo. pq vc falou pkeninho. pq vc fez coisas maravilhosas. tantas coisas maravilhosas q me marcaram e por isso eu falo inho pq eu n queria q vc morresse em mim. mas eu morri, nao só em vc, como percebo que a vitalidade já está com o passaporte carimbado. Mas vc me fez sofrer, como eu não sabia que era possível. Poxa vida, eu propus tantas soluções, e elas eram uma retroescavadeira potente para o centro da terra. Daqui de baixo, eu e os castores agora, e mais lágrimas, o remédio calmante potente que eu descobri.

É um limite, um limite de desejos. Um limite de medos, Medo instigante de alturas, de facas. Meu pulso nunca me atraiu tanto, como um portal para outra dimensão. Pq, dessa dimensão, eu não soube alternar as alegrias e tristezas. Qdo a alegria veio, eu a vivi intensamente, tanto, q a gastei toda sem saber.

Eu fiz a promessa na Sé, não retiro. Fiz a mandinga, faltam 12 horas ainda. Mas eu preciso seguir, antes que eu sucumba. Essa alegria que eu quero, é sofrimento. E a minha cota de sofrimento é maior que a da felicidade. Preciso perceber que não, que há outro caminho. Preciso de um GPS. Quero e não quero ir embora. Cansei de escrever. Espero que vc não tenha lido, pra eu não te odiar mais.