Sol (3)

Obrigado Sol, por esse calor de matar. Obrigado por amansar a voz da Lana, por desgarantir a profecia.

Queimou a cama e eu, sozinho, dei conta de abrir a janela. Eis que me surpreendo com uma entrevista do Sting. Era real.

Deixei o box e enxuguei o corpo, sozinho. Ri daquele sotaque de quem vem da cidade eterna, da cidade luz e da cidade maravilhosa.

Mal eles sabem que eu tenho a minha, a cidade magnífica. Até mesmo o Sol vem queimar os pequenos momentos íntimos e solitários, nos quais eu tento extrair um sentimento raro.